Ao olhar para a lua,
recordações vieram.
Uma conversa sua
e um gesto honesto.
A brisa me alcançou
no meio das imagens.
O meu coração falou
que era saudade.
Mas a noite continuava imponente
no brilho lunar.
Parecia-me um triste indigente
a sonhar.
A distância parecia mais próxima
do que antes.
O canto dos pássaros, lá fora,
trazia o seu semblante.
A lua banhava-se
com o meu brilho.
Eu, de minha parte, resfolegava
com um sereno sorriso.
A insônia batia à minha janela,
enquanto chovia lá fora.
Eu pensava na hora em que ela
fosse embora.
A lua trazia-me um olhar,
mas o meu sol queria um tempo.
Talvez pudesse haver um encontro lunar
ou o sistema solar estivesse aqui dentro.
3 comentários:
Te achei por acaso, temos um livro em comum nos nossos perfis aí resolvi conhecer o teu blog. E me vi em teus poemas, não como protagonista, mas como a poetisa, desculpe-me a pretensão, mas estou encantada pelos seus versos.
Tudo bem. Eu lhe entendo. Às vezes, sentimo-nos identificados com pensamentos semelhantes aos nossos. Já me vi também em alguns escritos de algumas pessoas (como a Vanessa do Fio e de minha amiga Marcela) e isso é comum. Costumo dizer que pensamentos não possuem donos e surgem de acordo com a nossa vivência. Talvez tenhamos passados, em algum momento de nossa vida, por uma educação semelhante ou as nossas leituras nos conduziram a um diálogo. Mas nem sempre eles convergem pra uma mesma opinião. Enfim, fico satisfeito por seu comentário. Após ver o seu nome aqui, fiz-lhe uma rápida visita e gostei do modo como você escreve. Já o leu o Zaratustra tb? Muito bom. Ganhou um amigo. Vou adicionar o seu blog aqui e assim que conseguir mais tempo..apareço lá.
um abraço
Olha só dona Anitha. Agora só adiciono gente com foto! Ando muito desconfiado com vc e a Nilza que apareceram tão rápido no meu blog. Tá difícil de confiar em muita gente ultimamente e vcs entraram muito recentemente em meu blog. Ainda por cima..nem respondem às minhas mensagens.
Postar um comentário