É assim, numa noite,
na madruga,
que a voz do poema vem
e sussurra pra mim.
O amor lá fora,
as letras aqui dentro.
E eu sofrendo por querer unir
o separado.
Caminho solitário pelas entranhas do saber,
porque ser ignorante é uma dádiva
na terra do ser.
Antigamente, em nossa terra,
o prejuízo era conjugar o ter,
mas também erra quem só sabe ser.
Humano, bicho difícil, surgiu
de um caudal eterno de línguas marginais.
No entanto, sempre marginaliza os que vão por margens iguais.
A língua fere os incautos
por serem naturais. Não verticalize,
quem horizontaliza os dias em normais.
Se “achegue”, pense,
a arte nunca foi pra poucos.
Afinal, só aprende quem da vida
Se fez douto.
E o significado de viver, meu caro,
é muito caro,
não está em nenhum dicionário.
que a voz do poema vem
e sussurra pra mim.
O amor lá fora,
as letras aqui dentro.
E eu sofrendo por querer unir
o separado.
Caminho solitário pelas entranhas do saber,
porque ser ignorante é uma dádiva
na terra do ser.
Antigamente, em nossa terra,
o prejuízo era conjugar o ter,
mas também erra quem só sabe ser.
Humano, bicho difícil, surgiu
de um caudal eterno de línguas marginais.
No entanto, sempre marginaliza os que vão por margens iguais.
A língua fere os incautos
por serem naturais. Não verticalize,
quem horizontaliza os dias em normais.
Se “achegue”, pense,
a arte nunca foi pra poucos.
Afinal, só aprende quem da vida
Se fez douto.
E o significado de viver, meu caro,
é muito caro,
não está em nenhum dicionário.
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