À Lina
Pensava que você me amava,
justamente porque não pensava.
Eu sentia.
Das noites de madrugada,
quase sempre mal dormidas.
Eu a acordava, enquanto você dormia.
Estava cega para o amor
e dele desistia.
Sua atitude terminava em dor
ou em briga.
Em momento algum, quis ouvir
o que tinha para lhe dizer.
E, quando lhe escrevia,
esperava-me com uma ironia.
Nas ruas, as coisas não mudam,
mas dizem muito mais.
Sempre acolhiam a sua ajuda
na recompensa dos dias.
Não tenho mais nada
a fazer nesse ambiente nublado.
A chuva de suas lágrimas
deveria lhe mostrar quem está ao seu lado.
Sempre fui verdadeiro,
conquistei o mundo inteiro,
mas não pude ser mais do que um amigo.
Obs.: Essa poesia surgiu há dias atrás e só agora decidi postar. Sei lá...parece ser uma das mais subjetivas que já escrevi. Decidi colocá-la aqui à revelia das críticas que recebo ao escrever dessa forma. Nunca soube o fundamento das críticas, mas os meus sentimentos sempre estiveram acima de qualquer mundo "encantado".
3 comentários:
Caro Rôulo,não vejo o porque das críticas:excelente.Parabéns,mais uma vez e poste mais.Obrigado.Um grande abraço.
Rômulo,
Crítico é a pessoa que quer ensinar a dirigir sem nunca ter pego num volante.
A poesia é a expressão da subjetividade. Foi-se o tempo do determinismo poético, que podava a inspiração e transformava o verso num registro de letras mornas.
Reli seu perfil. Gostei da forma como você se definiu em cada ano.
Abraços.
Rômulo,
Passei por aqui novamente para desejar-lhe feliz Dia da Amizade.
Aproveite este dia.
Abraços.
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