A Raul Seixas
Com essa onda de redes sociais,
aconteceu o que temia.
Confundem sempre realidade com fantasia.
“E eu do meu lado aprendendo a ser louco,”
um cara normal
com a vista no coletivo
sem perder o meu lado individual.
Não sou individualista,
porque na minha lista
só aparecem aqueles
que sabem viver.
Listo, confesso, uma ordem surreal
de coisas sem ordem,
pois ordenar é coisa do sistema.
E quem não acredita nele,
blasfema.
Afinal, você nasceu sozinho?
Esqueceu a sua educação,
sua filosofia de vida,
seus amigos
e tudo que é fruto do amor.
Pra sua informação,
quero ação,
muito mais do que essa reflexão,
que as rimas vazias provocam.
O julgamento que fazem de mim
acerta em cheio a sociedade,
porque ser social é um ato egoísta.
Faça como um amigo
que vi em redes sociais.
Ponha a sua face no book
e não esconda as suas origens.
Esqueça a hipocrisia
da sua time-life
E venha compartir que Stirner
estava errado em se acertar com o mundo.
O mundo?
Ele vira as costas para mim.
Justamente quando penso
que estou sendo coletivo.
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