Quando lembro de você,
sinto a lua me abraçar.
Começo os cânticos de outrora
sem saber onde vão parar.
Sigo a dança das elfas
no balanço místico do olhar.
Respiro o ressumar da poesia
de quem sempre esteve lá.
Recebo o dardejar das folhas
no surgimento do outono.
E prevaleço no ambiente noturno
sem nenhum assombro.
Aliás, a sombra do teu corpo
prevalece em mim.
Procuro tatear a terra
nessa orquestra sem fim.
É a chama do amor
com as brasas de um futuro devir.
Sou o sol a brilhar
em águas de marés revoltas de sentimento.
E quando penso que não vou continuar
com o meu pensamento.
Só a natureza pode me chamar
para o eterno momento...
Sou eu,
sou você,
bem no nosso lugar.
Obs.: Voltando a escrever poesias...Já estava ficando muito prosaico ultimamente...rs
2 comentários:
É o amor....rsrs
Ou / e o outono
Terra
Orquestra em brasas
que lindo!
estou com uma coletiva em defesa a infacia,seu comentário é valioso,e sua visita um prazer
beijos
Mari
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