10.5.09

Nosso lugar

Quando lembro de você,
sinto a lua me abraçar.
Começo os cânticos de outrora
sem saber onde vão parar.

Sigo a dança das elfas
no balanço místico do olhar.
Respiro o ressumar da poesia
de quem sempre esteve lá.

Recebo o dardejar das folhas
no surgimento do outono.
E prevaleço no ambiente noturno
sem nenhum assombro.

Aliás, a sombra do teu corpo
prevalece em mim.
Procuro tatear a terra
nessa orquestra sem fim.

É a chama do amor
com as brasas de um futuro devir.
Sou o sol a brilhar
em águas de marés revoltas de sentimento.

E quando penso que não vou continuar
com o meu pensamento.
Só a natureza pode me chamar
para o eterno momento...

Sou eu,
sou você,
bem no nosso lugar.

Obs.: Voltando a escrever poesias...Já estava ficando muito prosaico ultimamente...rs

2 comentários:

Beatriz disse...

É o amor....rsrs
Ou / e o outono
Terra
Orquestra em brasas

Mari Amorim disse...

que lindo!
estou com uma coletiva em defesa a infacia,seu comentário é valioso,e sua visita um prazer
beijos
Mari