Entre a fúria e o tormento
Faço-me ambos no firmamento.
Passeio suave pelas nuvens,
Enquanto ela me toma como furacão.
Cada passo imprevisto
Nos enreda no acaso.
E, por acaso, tudo isso
Virou poesia.
Quando estou furioso,
Ela começa a chorar.
É a brisa encontrando o vento
Com a sua arte de revolutear.
Girar, pensar, lutar, acalmar...
Ar.
Essa constante resignação
Que é inconstante para mudar.
A mudança sempre se inicia
Sem forma nenhuma.
Mas quem muda participa
De uma revolução muda.
Para onde o vento vai?
Quais rumos a brisa vai tomar?
O que importa é que dois sejam um
No momento certo desse encontrar.
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