7.2.09

Pré-conceitos

Hoje decidi escrever sobre as pessoas que não tomam uma postura diante da vida e acabam segregando os outros. Afinal, sempre há um meio de falar mal daquilo de que não gostam. Com certeza, vou receber críticas depois disso. Muitas delas deverão acontecer pessoalmente ou não. Estou tentando, de minha parte, discutir uma coisa chamada de "pré"-conceito. Ele ainda existe de forma velada em nosso país e conviver com o outro é atitude humilde para poucos.
Falar mal sempre é motivo para se sentir mal! No entanto, as pessoas confudem crítica com ofensa. A última é emotiva e envolve interesses pessoais. Confesso que já passei por diversas situações desse tipo por não querer ofender ninguém. Mas as pessoas concebem com antecedência uma forma de nos ver. Já me disseram que isso é um ato humano. Sei não....
Procuro ouvir, saber como a pessoa está para dizer o que penso. Esse mundo não admite pensamento? Pergunta que surgiu agora. Tem gente que fantasia muito a partir do que "pensam" sobre a gente. E aí? Nessas horas , o pensamento é válido. Isso me leva a uma situação incômoda. Então, não digo mais às pessoas o que faço de minha vida.
Quando não me conhecem então...Se revelo o meu desejo de ser escritor, sou chamado de sonhador. Se falo sobre a profissão de magistério, sou o metido a professor. E, se fico quieto, sou esnobe. O que você faria em meu lugar? Essa é a questão. Aí vem o início desse texto. Te excluem e você fica solítário com uma fama que colocaram em você.
Nem tente passar segurança, porque somos (em determinados lugares) reconhecidos pelos tais grupos. Demorei muito a perceber isso e talvez tenha sido o meu problema. O mundo pode ser mais simples do que as pessoas pensam, mas elas complicam demais. Afundam-se em problemas. Tive um namorico de verão que só me trazia problemas. Um dia lhe falei: -Pô..você não ri não?
Tem gente que prefere se acovardar diante da vida e abraçar o primeiro refúgio. Tá bom.. Pode fazer isso, mas saiba que você abraçará só tristeza. A vida nos traz empecilhos, mas que devem ser ultrapassados. Poderia muito bem ter ido dormir agora. Decidi escrever. Não só pelo fato de acreditar em um dos meu sonhos de ser escritor e sim, porque sei que alguém pode encontrar forças no que escrevo.
Sei também que haverá aqueles que vão apontar defeitos. Esses sempre existem e alimentam uma fonte de conceitos pré estabelecidos sobre nós. E isso é natural! Todo mundo aceita falar que ciclano é isso e fulano é aquilo. Uma forma fácil de se apropriar da fala do outro a seu favor e impossível de viver uma vida tranquila. Paz é ter autoestima. Olhar pra cima e dizer: Eu não vim aqui só passear.

2 comentários:

Beatriz disse...

conheci seu blog através do fio de Ariadne.
Gostei da entrevista, entre outras coisas que vc diz ali, aborda com simplicidade o complexo ato de escrever. Pra mim é complexo, daói o nome compulsão diária - a minha é a escrita.
Bão, sobre este post: é muito difícil falar consigo, né não? Falamos dos outros, enfim, vc captou muito bem tudo.
Tenho mais alguns blogs, dentre eles
http://cd-ladob.blogspot.com
http://letrasdedois.blogspot.com

aparece por lá e fale comigo;))
gostei daqui e volto

Unknown disse...

Parabéns pelo blog>seus poemas são muio bons.Grande abraço.