Idéias sempre irão existir, mas os sentimentos que as inspiram são sempre eternos.
Eles caem como a chuva de verão e aquecem os mais frios dos corações.
Permanecem ocultos até o momento em que são desvelados em um simples olhar.
Mas são revelados após a distância que a vida os impõem.
Aí o poeta decide escrevê-los para tentar uma ilusória aproximação, porque a realidade devia ser outra.
Mas ele já buscou além das palavras, reencontrar essa sua inspiração.
Ela se afasta, permanece em silêncio e abraça a solidão.
O que seria de nós então sem compaixão? Breves solilóquios dessa hibernação.
Não quero isso e escrever foi a única solução.
De estar bem mais próximo de quem deveria, na realidade, encontrar o meu coração.
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